segunda-feira, 31 de março de 2008

"TUDO PASSA"

Tudo Passa

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu mestre:
"isso também passa".
Com a curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar:
"Mestre, o que significa essa frase?"

E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não.
Mas tudo significa aprendizado.

Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que
"isso também passa",

E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois
"isso também passa",

Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias. Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.

É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão.

Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que
"isso também passa".

domingo, 23 de março de 2008

Matisse - The dance – (1919)

Páscoa é ...

Páscoa é ser capaz de mudar,
é partilhar a vida na esperança,
é lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,
é investir na fraternidade,
é lutar por um mundo melhor,
é vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,
é viver em constante libertação,
é crer na vida que vencer à morte.

Páscoa é renascimento, é recomeço,
é uma nova chance pra gente melhorar
as coisas que não gostamos em nós.

Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho e vermos
que hoje somos melhores do que fomos ontem.

(desconheço autoria)

OBRIGADO pelo seu carinho e presença, espero que sua Páscoa seja, de fato, um momento de renovação em nossa vida, fazendo renascer, a cada dia, a ESPERANÇA.


Feliz Páscoa!

Forte Abraço.
"Se procurar bem,
você acaba encontrando não a
explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesia (inexplicável) da vida."

Carlos Drumonnd de Andrade

Feliz Páscoa!

domingo, 16 de março de 2008

Você gosta de parábolas?

Então, leia esta com atenção.

Dois pedreiros estavam construindo uma parede com tijolos, quando foram interrompidos por um "passante", que perguntou ao primeiro:
"O que você está fazendo?"

O pedreiro respondeu: "Levantando uma parede, ora!"

O mesmo "passante" perguntou ao segundo pedreiro, que estava bem mais adiantado no seu trabalho:
"E você, o que está fazendo?"

O segundo pedreiro, diferentemente do primeiro, respondeu: "Construindo uma catedral."

sábado, 15 de março de 2008

APENAS UM PASSO

Não importa por quanto tempo você esteja andando para o Norte - com apenas um passo você é capaz de andar para o Sul.
O que é preciso para dar uma volta de 180º na sua vida? Apenas um passo.
Você está a apenas um passo de uma dieta mais equilibrada, a um passo de melhorar suas finanças pessoais, a um passo de ser um profissional muito melhor, a um passo de ter um relacionamento mais gratificante.
Daqui a um minuto seus piores problemas podem estar todos atrás de você, ao invés de estarem na sua frente.
Com apenas um passo, o melhor dia da sua vida pode ainda estar por vir, e não estar perdido em algum lugar do passado distante.
Num instante todas as energias negativas na sua vida podem ser redirecionadas para alguma coisa positiva.
Apenas um passo é necessário para romper a inércia, e dar à sua vida o rumo que você realmente gostaria que ela tivesse.
E lembre-se: sorrindo você conseguirá atingir estes objetivos com muito maior facilidade.

:-)

Para o que serve o horizonte?

Certa vez alguém chegou no céu e pediu pra falar com Deus porque, segundo o seu ponto de vista, havia uma coisa na criação que não tinha nenhum sentido...Deus o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a falha que havia na Criação.
- Senhor Deus, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser... mas no meu ponto de vista, tem uma coisa que não serve para nada - disse aquela pessoa para Deus.
- E que coisa é essa que não serve para nada? perguntou Deus.
- É o horizonte. Para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo em direção ao horizonte, ele se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos. Se caminho quilômetros em direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim... Isso não faz sentido! O horizonte não serve pra nada.
Deus olhou para aquela pessoa, sorriu e disse: - Mas é justamente para isso que serve o horizonte..." para fazê-lo caminhar..."

quarta-feira, 5 de março de 2008

A história de uma folha


Era uma vez uma Folha, que crescera muito. A parte intermediária era larga e forte, as cinco pontas eram firmes e afiladas.Surgira na primavera, como um pequeno broto em um galho grande, perto do topo de uma árvore alta.
A Folha estava cercada por centenas de outras folhas, iguais a ela. Ou, pelo menos, assim parecia. Mas não demorou muito para que descobrisse que não havia duas folhas iguais, apesar de estarem na mesma árvore. Alfredo era a folha mais próxima. Mário era a folha à sua direita. Clara era a linda folha por cima. Todos haviam crescido juntos. Aprenderam a dançar à brisa da primavera, a se esquentar indolentemente ao sol do verão, a se lavar na chuva fresca.
Mas Daniel era seu melhor amigo. Era a folha maior no galho e parecia que estava lá antes de qualquer outra. A Folha achava que Daniel era também o mais sábio. Foi Daniel quem lhe contou que eram parte de uma árvore. Foi Daniel quem explicou que estavam crescendo num parque público. Foi Daniel quem revelou que a árvore tinha raízes fortes, escondidas na terra lá embaixo. Foi Daniel quem falou dos passarinhos que vinham pousar no galho e cantar pela manhã. Foi Daniel quem contou sobre o sol, a lua, as estrelas e as estações.
A primavera passou. E o verão também.
Fred adorava ser uma folha. Amava o seu galho, os amigos, o seu lugar bem alto no céu, o vento que o sacudia, os raios do sol que o esquentavam, a lua que o cobria de sombras suaves.
O verão fora excepcionalmente ameno. Os dias quentes e compridos eram agradáveis, as noites suaves eram serenas e povoadas por sonhos. Muitas pessoas foram ao parque naquele verão. E sentavam sob as árvores. Daniel contou à Folha que proporcionar sombra era um dos propósitos das árvores.
- O que é um propósito? - perguntou a Folha.
- Um razão para existir - respondeu Daniel - tornar as coisas mais agradáveis para os outros é uma razão para existir. Proporcionar sombra aos velhinhos que procuram escapar do calor de suas casas é uma razão para existir.
A Folha tinha um encanto todo especial pelos velhinhos. Sentavam em silêncio na relva fresca, mal se mexiam. E quando conversavam eram aos sussurros, sobre os tempos passados.
As crianças também eram divertidas, embora às vezes abrissem buracos na casa da árvore ou esculpissem seus nomes. Mesmo assim, era divertido observar as crianças.
Mas o verão da Folha não demorou a passar. E chegou ao fim numa noite de outubro. A Folha nunca sentira tanto frio. Todas as outras folhas estremeceram com o frio. Ficaram todas cobertas por uma camada fina de branco, que num instante se derreteu e deixou-as encharcadas de orvalho, faiscando ao sol.
Mais uma vez, foi Daniel quem explicou que haviam experimentado a primeira geada, o sinal que era outono e que o inverno viria em breve. Quase que imediatamente, toda a árvore, mais do que isso, todo o parque, se transformou num esplendor de cores. Quase não restava qualquer folha verde. Alfredo se tornou um amarelo intenso. Mário adquiriu um laranja brilhante. Clara virou um vermelho ardente. Daniel estava púrpura. E a Folha ficou vermelha, dourada e azul. Todos estavam lindos. A Folha e seus amigos converteram a árvore num arco-íris.
- Por que ficamos com cores diferentes, se estamos na mesma árvore? - perguntou a Folha.
- Cada um de nós é diferente. Tivemos experiências diferentes. Recebemos o sol de maneira diferente. Projetamos a sombra de maneira diferente. Por que não teríamos cores diferentes?
Foi Daniel, como sempre, quem falou. E Daniel contou ainda que aquela estação maravilhosa se chamava outono. E um dia aconteceu uma coisa estranha. A mesma brisa que, no passado, os fazia dançar começou a empurrar e puxar suas hastes, quase como se estivesse zangada. Isso fez com que algumas folhas fossem arrancadas de seus galhos e levadas pela brisa, reviradas pelo ar, antes de caírem suavemente ao solo.
Todas as folhas ficaram assustadas.
- O que está acontecendo? - perguntaram umas às outras, aos sussurros.
- É isso que acontece no outono - explicou Daniel - é o momento em que as folhas mudam de casa. Algumas pessoas chamam isso de morrer.
- E todos nós vamos morrer? - perguntou Folha.
- Vamos sim - respondeu Daniel - tudo morre. Grande ou pequeno, fraco ou forte, tudo morre. Primeiro cumprimos a nossa missão. Experimentamos o sol e a lua, o vento e a chuva. Aprendemos a dançar e a rir. E, depois morremos.
- Eu não vou morrer! - exclamou Folha, com determinação - você vai, Daniel?
- Vou sim... Quando chegar meu momento.
- E quando será isso?
- Ninguém sabe com certeza - respondeu Daniel.
A Folha notou que as outras folhas continuavam a cair. E pensou: "Deve ser o momento delas". Ela viu que algumas folhas reagiam ao vento, outras simplesmente se entregavam e caíam suavemente. Não demorou muito para que a árvore estivesse quase despida.
- Tenho medo de morrer - disse Folha a Daniel - não sei o que tem lá embaixo.
- Todos temos medo do que não conhecemos. Isso é natural - disse Daniel para animá-la - mas você não teve medo quando a primavera se transformou em verão. E também não teve medo quando o verão se transformou em outono. Eram mudanças naturais. Por que deveria estar com medo da estação da morte?
- A árvore também morre? - perguntou Folha.
- Algum dia vai morrer. Mas há uma coisa que é mais forte do que a árvore. É a vida. Dura eternamente e somos todos uma parte da vida.
- Para onde vamos quando morrermos?
- Ninguém sabe com certeza... É o grande mistério.
- Voltaremos na primavera?
- Talvez não, mas a vida voltará.
- Então qual é a razão para tudo isso? - insistiu Folha - Por que viemos para cá, se no fim teríamos de cair e morrer?
Daniel respondeu no seu jeito calmo de sempre:
- Pelo sol e pela lua. Pelos tempos felizes que passamos juntos. Pela sombra, pelos velhinhos, pelas crianças. Pelas cores do outono, pelas estações. Não é razão suficiente?
Ao final daquela tarde, na claridade dourada do crepúsculo, Daniel se foi. E caiu a flutuar. Parecia sorrir enquanto caía.

Leo Buscaglia

domingo, 2 de março de 2008

Dá o que pensar, não é mesmo?

"Se, em certa altura, / Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita; / Se, em certo momento, / Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim; / Se, em certa conversa, / Tivesse dito as frases que só agora, no meio-sono, elaboro; /Se tudo isso tivesse sido assim, / Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro / Seria insensivelmente levado a ser outro também."
(Álvaro de Campos)

A melhor explicação de DEUS para mim

"Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. / Sentir tudo de todas as maneiras. /Sentir tudo excessivamente, /Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas /E toda a realidade é um excesso, uma violência, /Uma alucinação extraordinariamente nítida. /Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas, /quanto mais personalidade eu tiver, /quanto mais intensamente, estridentemente as tiver, /quanto mais simultaneamente sentir com todas elas, /quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento, /estiver, sentir, viver, for, /mais possuirei a existência total do universo, /mais análogo serei a Deus, seja Ele quem for, /Porque, seja Ele quem for, com certeza que é Tudo, /e fora d'Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco."
Álvaro de Campos / Heterônimo de Fernando Pessoa

"Se soubéssemos o quanto nossa vida é EFÊMERA, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes."


Mesmo não estando sempre presente, quero registrar meu carinho.


CARPE DIEM


Forte Abraço.

Para registrar um carinho.


Caros Amigos,


Minha família está sensibilizada com o apoio e gestos de amizades recebidos. A todo instante e das mais variadas formas somos agraciados de alguma maneira. Saibam que seremos eternamente agradecidos por tudo.Meu pai partiu! O verbo agora é o passado, mas temos certeza que a Alegria, a Força, a Coragem, enfim, essas características que sempre ressaltaram em meu pai, estarão sempre presentes em todos nós. Isso nos conforta e nos dá a certeza que nunca morre aquele que amamos.

Marcel, um amigo nosso, nos lembrou que “o sentimento agora é de perda e de falta de chão; depois, muito em seguida, virá a saudade e a sensação de que algo a mais sempre poderia ter sido feito, o que é bobagem; por fim, e para sempre, o orgulho - e este sim é para sempre, realmente”. De fato, temos orgulho de ter convivido durante tanto tempo com esse homem que estava sempre pronto a aprender e ensinar e que não media esforços para um gesto de gentileza.Nesta hora tão difícil, agradecemos a sua presença. Queremos convidá-lo(a) para continuar ao nosso lado (física ou espiritualmente) celebrando conosco a missa de sétimo dia:


Local:IGREJA DE SANTA LUZIA

Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 913 - CIDADE NOVA

CEP 31170-200 / BH - MG

Dia: 16 de fevereiro de 2008 (sábado)

Horas: 19 horas


Novamente OBRIGADO pelo seu carinho.

Forte Abraço

Louco de Saudade!


[...]"Não lembro datas

[...]Não me dedico a fazer contas,

Nem fico imaginando até quando

[...]Simplesmente, porque amigos não são números.

Amizade é presença permitida,

Ausência necessária

E sempre presente,

Esteja longe,

Esteja ao lado,

Esteja onde estiver

[...]E o amor que dedico a um amigo é algo sem palavras.

É sorrir por dentro

[...]Chorar de emoção

[...] Calar se preciso

[...]"Neste “dia branco” a SAUDADE aperta um pouco mais.

Aproveito para afirmar:

como foi bom conhecer você!


Forte Abraço.